Atualmente, diversas normas estão em vigência para regulamentar a atuação de empresas a partir dos mais diversos aspectos, como sanitário e ambiental. Mas, além disso, outros certificados ajudam na promoção de mais saúde e qualidade, principalmente na indústria alimentícia, como é o caso do HACCP.
No texto de hoje você vai poder entender o que significa esta sigla, como ela é colocada em prática pelas empresas. Além disso, você também verá a importância que ela tem na cadeia dos alimentos, até chegar no consumidor final. Tenha uma ótima leitura!
O que é o HACCP
Trata-se de uma sigla reconhecida ao redor do mundo como Hazard Analysis and Critical Control Point. Em português, Análise de Perigos e Controle de Pontos Críticos.
- HA= Hazard Analysis – Análise de perigos
- CCP = Critial Control Point – Controle de Pontos Críticos
Ele é um sistema que tem como base a prevenção, com o intuito de evitar quaisquer riscos que possam causar danos à saúde dos consumidores. A ideia é eliminar ou reduzir ao máximo os perigos, garantindo que não cheguem até os consumidores finais os chamados “alimentos não seguros”.
Todo o sistema possui embasamento técnico e científico, abrangendo todas as etapas possíveis da produção alimentícia, “do campo ao prato”.
Mas o que é um alimento não seguro?
São aqueles considerados com potencial de serem prejudiciais à saúde humana ou que, por algum motivo, não estejam adequados para o consumo humano.
Os tipos de perigos
De acordo com a ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica), órgão do governo de Portugal, existem três tipos distintos de perigos considerados na indústria alimentícia:
- Biológicos: bactérias, vírus e parasitas patogênicos.
- Químicos: Pesticidas, contaminadores inorgânicos tóxicos, antibióticos, promotores de crescimento, aditivos alimentares tóxicos, lubrificantes, tintas, toxinas do marisco (PSP, DSP), histamina (pescado), micotoxinas (aflatoxinas, ocratoxina), dioxinas, nitrosaminas, partículas dos materiais de embalagem.
- Físicos: Fragmentos de vidro, metal, plástico ou madeira, pedras, agulhas, espinhas, cascas, areia, adornos, ou outros materiais estranhos que possam causar dano ao consumidor.
E, para combatê-los, existem 7 princípios básicos, que você verá a seguir.
Os 7 princípios do HACCP
O HACCP segue o Codex Alimentarius, Ele é o livro guia dos códigos de conduta, orientações e outras recomendações relativas a alimentos, produção de alimentos e segurança alimentar, feito pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) da Organização das Nações Unidas e a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo o livro, para a implementação de um sistema HACCP, devem ser considerados os seguintes princípios:
1. Identificação dos perigos e medidas preventivas
Deve haver uma busca constante por quaisquer perigos que devam ser evitados, eliminados ou reduzidos para níveis aceitáveis
2. Identificação dos pontos críticos de controle
É preciso identificar os pontos críticos de controle (também chamados de PCC). Isso deve acontecer na fase ou fases onde ele é essencial para evitar ou eliminar por completo um risco, ou então reduzi-lo para níveis aceitáveis

3. Estabelecimento de limites críticos para as medidas associadas a cada PCC
É preciso estabelecer limites críticos em todos os pontos críticos de controle, de modo que fiquem explícitos os níveis da aceitabilidade e da não aceitabilidade. O objetivo é a prevenção, eliminação ou redução dos riscos identificados.
4. Monitoramento de cada PCC
Todo ponto crítico de controle deve ser monitorado através de processos eficazes de vigilância.
5. Estabelecimento de medidas corretivas
Quando o monitoramento indicar que um ponto crítico de controle não se encontra como deveria, medidas corretivas devem ser tomadas.
6. Estabelecimento de procedimentos de verificação
É fundamental que os princípios de 1 a 5 mantenham-se sempre funcionando. Para isso, preciso estabelecer processos que avaliem de forma eficaz os seus resultados.
7. Registrar todo o processo
Para que todos os princípios, de 1 a 5, sejam cumpridos e para que o princípio 6 seja eficaz, é fundamental que tudo seja documentado. Desse modo, é criado lastro sobre todo o processo, além de que é mais fácil compreender o histórico de eventuais problemas.
E quem deve implementar o HACCP?
Todas as empresas do ramo alimentício, que estejam envolvidas em qualquer fase da cadeia, como produção, transformação, armazenagem e/ou distribuição de alimentos.
Mas quais são essas empresas?
A definição de empresa do ramo alimentício é:
“Qualquer empresa, com ou sem fins lucrativos, pública ou privada, que se dedique a uma atividade relacionada com qualquer das fases da produção, transformação, armazenagem e/ou distribuição de gêneros alimentícios.”(cfr nº2 do artigo 3º do Regulamento nº 178/2002 de 28 de janeiro).
A Energy e o sistema HACCP
Fornecedora de açúcar para indústrias e para o varejo, a Energy tem como principal preocupação o envio de alimentos de qualidade para seus clientes, e principalmente para o consumidor final.
Como resultado desta preocupação, a Energy obteve os certificados HACCP e ISO 22000, ligados à segurança alimentar.
Desse modo, com muita tecnologia, uma logística detalhadamente pensada e os mais rigorosos processos de qualidade em exercício, a Energy garante a distribuição de diversos tipos de açúcar da melhor forma possível!
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